terça-feira, 27 de setembro de 2011

CHÁ GOURMET


Uma nova moda gastronômica vem se popularizando em São Paulo: o consumo de chás gourmet em casas especializadas. Nos últimos 12 meses, cinco lojas neste perfil abriram suas portas em São Paulo para servir a bebida, em um ambiente ao estilo das cafeterias. O serviço costuma ter funcionários treinados para descrever aromas, misturas (blends) e caprichar na forma de preparo. A modinha tem agradado os conhecedores da bebida e conquistando os iniciantes.
“Agora é a vez dos chás. Já tivemos a moda dos vinhos, a do café gourmet e a dos chocolates, que passaram a ser classificados pelo percentual de cacau. Desta vez, as pessoas estão criando interesse pelos chás gourmet, pelos aromas e acessórios para o preparo”, analisa Monica Renno, uma das sócias da loja Talchá, inaugurada no final de 2010, na região central de São Paulo.
Variedades
O boom nesse setor tem agradado consumidores como a arquiteta Lina Idoeta, de 28 anos. Ela conta que toma chá desde criança e que a popularização da bebida pode trazer mais opções no mercado. As lojas costumam ter 30, 50, até 70 ou mais opções, entre chá verde, branco, preto e infusões diversas. Os produtos são importados e vêm de dezenas de países, a maioria na Ásia e na África
“Tenho vários tipos em casa e tomo todo dia. O que eu mais gosto é de experimentar novas opções”, conta a arquiteta, que faz parte do time dos que não encaram o chá como sinônimo de remédio. “Adoro um que tem camomila, mel e baunilha. É uma delícia”, detalha.
Lojas que vendem chá para ser preparado em casa ou consumido no local viraram tendência em São Paulo. Na The Gourmet Tea, a embalagem com 45 gramas sai por R$ 23,90 (Foto: Tadeu Brunelli/Divulgação)


A diferença entre os chás gourmet e os de saquinho, aqueles facilmente encontrados no supermercado, começa pelo preço. Com R$ 5 dá para comprar uma caixa com 10, 12 saquinhos. Já em uma loja, esse é o preço médio de um copo do chá gourmet, servido quente ou gelado.

A crescente procura pelo chá tem despertado o interesse até dos estrangeiros. Em janeiro deste ano, a argentina Tea Connection inaugurou a primeira filial no exterior. São Paulo foi a cidade escolhida e os Jardins, o bairro. Quem também acaba de desembarcar em terras paulistanas é a portuguesa Ó-Chá Tea Room, inaugurada nesta sexta-feira (22) e trazida de Lisboa por Monica Costa, empresária que tem seis anos de experiência na área e também escolheu São Paulo para abrir a primeira loja fora da Europa.
Com essas lojas, o conceito de “tomar um chá” vai além de colocar o produto na água quente e beber. Na The Gourmet Tea, inaugurada há seis meses em Pinheiros, na Zona Oeste de São Paulo, o arsenal vem em uma bandeja. Nela, estão uma jarra com 250 ml de água aquecida a até 90ºC, um copo, um pires com o chá a granel e um cronômetro digital.
Chá gourmet tem pedaços de floras e ainda pode ter flores, frutas e especiarias (Foto: Tadeu Brunelli/Divulgação)Chá gourmet tem pedaços de folhas e ainda
pode ter flores, frutas e especiarias
(Foto: Tadeu Brunelli/Divulgação)
O ritual é ensinado ao cliente de primeira viagem: primeiro coloca o chá na jarra e aperta o crônometro, que já virá programado com o tempo ideal de infusão do chá escolhido. Ao ouvir o apito, é só despejar o chá no copo e degustar. É tudo rápido, leva menos de cinco minutos, mas é justamente esse diferencial que as lojas estão buscando para encantar os consumidores.
Chá x café
“O Brasil é um país consumidor de café, mas o chá está conquistando cada vez mais espaço no paladar do brasileiro”, observa Carla Saueressig, proprietária da A Loja do Chá – Tee Gschwendner, que fica na Zona Oeste de São Paulo. Carla inaugurou a loja em 1999, numa época em que o produto gourmet era praticamente desconhecido, relembra.
Desde então, o crescimento médio do consumo na loja é de 10% ao ano e a quantidade de “sabores” oferecidos passa de 200 tipos. Para levar o produto para casa, o preço também é variado: começando na faixa dos R$ 20 e passando dos R$ 500 a porção.
A socióloga Erika Kobayashi faz parte de um pequeno grupo que descobriu o chá gourmet e acabou “traindo” o café. “Quando eu só tenho tempo para tomar algo rápido, eu tomo um café. Mas se eu estiver com calma, faço um chá. Eu gosto de esquentar a água, de ver as folhas se reidratando. Não consigo fazer isso só em 10 minutos”, diz.
Em loja de chá gourmet, o produto é servido em bandeja com cronômetro (Foto: Tadeu Brunelli/Divulgação)Em loja de chá gourmet, o produto é servido em
bandeja com cronômetro
(Foto: Tadeu Brunelli/Divulgação)
Erika também tem outra característica em comum com a maioria dos apreciadores da bebida. Ela não leva ao pé da letra a diferença entre chá e infusão. Oficialmente, são coisas diferentes. Para ser denominado chá, é preciso que o produto contenha folhas da Camellia sinensis. É dela que vem o nome “chá” e todas as variações, seja branco, verde ou preto. Infusão é todo o resto: hortelã, camomila, capim-limão, para citar os mais populares.
“Para mim, não há diferença entre um e outro. Chá é o que proporciona a experiência do aroma, das cores. É uma filosofia de vida”, diz a socióloga, que apesar de pesquisa informalmente sobre a bebida há alguns anos ainda se considera “iniciante” na área.
Serviço:A Loja do Chá - Tee Gschwendner
O estabelecimento existe desde 1999 e fica no 3º piso no Shopping Iguatemi, na Av. Brigadeiro Faria Lima, 2.232, Jardim Paulistano. Telefone: (11) 3816-5359. Horário de funcionamento: de segunda-feira a sábado, das 10h Às 22h; domingo, das 14h às 20h.
Ó-Chá Tea Room
A casa é uma mistura de bistrô com loja de chá. Endereço: Rua Estados Unidos, 445 (antigo 447), Jardins. Telefone: (11) 2619-1441. Horário de funcionamento: de segunda a sábado, das 10h às 22h.
Talchá
A loja fica no piso Pacaembu do Shopping Pátio Higienópolis, na Avenida Higienópolis, 618. Telefone: (11) 3823 3744. Horário de funcionamento: de segunda-feira a sábado, das 10h às 22h; domingo, das 14h às 20h.
Tea Connection
Alameda Lorena, 1.271, Jardim Paulista. Telefone: (11) 3063-4018. Horário de funcionamento: segunda-feira, das 8h às 23h; de terça a quinta, das 8h à meia-noite; sexta e sábado, das 8h à 1h; domingo, das 9h às 23h
Teakettle
Rua Alexandre Dumas, 1.049, Chácara Santo Antônio. Telefone: (11) 5523-9615. Horário de funcionamento: de terça-feira a domingo, das 9h30 às 19h30.
The Gourmet Tea
Rua Matheus Grou, 89, Pinheiros. Telefone: (11) 2691-2755. Horário de funcionamento: diariamente, das 10h às 19h. A casa oferece almoço entre o meio-dia e as 15h.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

GERO EM BRASÍLIA


Gero abre em Brasília

Rogério Fasano (foto) e Dom Fabrizio, o pai dele, abriram as portas, em Brasília, de sua mais nova casa, o Restaurante Gero do Shopping Iguatemi, no Lago Norte. A casa  funciona  para almoço e jantar. Vai abrir de domingo a quarta-feira, até meia noite. De quinta a sábado, até a uma da manhã. Mas, segundo o Rogério, esse é o horário da cozinha. Se você quiser ficar bebendo um vinho, não haverá problema. E por falar em vinho,  experimente O barolo 2004, de tiragem especial para a Enoteca Fasano. É um vinho produzido no Piemonte, da lavra de Gianni Gagliardo, um pequeno produtor que faz tiragem exclusiva para o Brasil, a pedido da grife Fasano. Chama-se Fasano Barolo 2004 Gianni Gagliardo (que você na foto com o Rogério e as trufas) e custa R$ 605 na mesa do restaurante. Se você pedir pela Enoteca vai gastar R$ 350. É um vinho complexo, mas que abre fácil. Com 14% de álcool, um pouco de tanino e acidez no ponto certo, deve ser servido a 18 graus, no máximo. 

O chef Salvatori Loi, executivo de toda a rede, prepara um raviolone com recheio de ricota, um pouquinho de espinafre e com uma gema de ovo cru dentro (foto ao lado). Por cima, ele rega manteiga passada na trufa fresca e depois rala trufas fartamente sobre o prato. Quem trouxe essa receita para o Brasil foi o próprio Rogério Fasano.  O prato é típico da região da Emilia-Romanha, na provícia de Bolonha, onde se toma vinho a litros. A cidade fica a 100 km de Maranello, a terra da Ferrari. Os ferraristas adoram barolo. Combinação exótica e muito interessante esse ovo cru com barolo.
Devido ao elevado preço da trufa, que chega a média de US$ 12 mil o quilo, esse é um prato caro: R$ 390. Mas os preços médios do Gero de Brasília não vão ficar neste patamar, a não ser que você exagere no vinho. No restaurante do Shopping Iguatemi, um casal vai gastar em torno de R$ 220 no almoço e R$ 280, no jantar.
http://www.iguatemibrasilia.com.br/lojas/loja-gero.shtm

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

EXPERIÊNCIA SIBARITA - cozinha molecular

Já falei em outro post que comprei um kit básico de esferificação pelo site http://gastronomylab.com/ , pois bem, minha primeira experiência neste campo da cozinha molecular foi testar uma receita do próprio site: esferas de iogurte servidas sobre calda de goiabada. Seguindo os procedimentos indicados,  tudo correu muito bem, e a esferificação básica só precisa de alguma habilidade e muita calma na hora de retirar as esferas da solução para que estas não se rompam. O resultado é muito legal tanto na aparência como textura e sabor. 

Esferas de iogurte

Esfera de iogurte sobre calda de goiaba

Outra apresentação

Acho que para a primeira experiência deu para o gasto, o resultado foi além do esperado, só acho que o melhor nome sera bolhas de iogurte e não esferas. Agora vamos aperfeiçoar e e partir para outros testes mais complexos. Vale ressaltar a importante ajuda do químico auxiliar sibarita Jr. que não só converteu todas as medidas como fez algumas das esferas.


MEL ECO-CHIC DA VUITTON

"La Belle Jardinière"
Vocês já devem ter visto em algum lugar que é a última moda é instalar colméias nos telhados de grandes metrópoles para produzir mel. Já tem abelhas na Ópera Garnier e no Grand Palais de Paris e em telhados de Nova York mas o mel metropolitano mais chique é, sem dúvida, aquele produzido pelas abelhas do telhado da maison Louis Vuitton, na rue du Pont-Neuf, no centro da capital francesa.

Depois de tanto trabalho (mérito do dedicado apicultor Nicolas Géant), eis a segunda "safra" de mel LV: "La Belle Jardinière". O produto absolutamente "eco-chic"não está à venda, os 75 quilosde mel foram carinhosamente embalados e servem apenas para deliciar os colaboradores, clientes e hóspedes especiais da maison. O mel também serviu de inspiração para as vitrines de pirmavera da Louis Vuitton: "As Sweet as Honey".




terça-feira, 6 de setembro de 2011

HAMBURGUERIA NOVA EM SAMPA





O Well's American Diner é inspirado nos family restaurants das pequenas e médias cidades dos Estados Unidos. Criação de empreendedores com passagem por McDonald's, a casa levou quatro anos para ser formatada. Os empresários chegaram a negociar a vinda para o Brasil da Johnny Rockets e da Ruby Tuesday - duas das mais importantes redes americanas da atualidade -, mas resolveram abrir um negócio próprio que, ao que tudo indica, é o embrião de uma rede. A inspiração veio dos restaurantes americanos que, nos idos de 1870, nasceram em vagões de trem estacionados em terrenos abertos para servir refeições a trabalhadores noturnos. No cardápio do recém-aberto Well's há boas novidades como Hickory Burger (hambúrguer de maminha com cheddar, bacon, molho barbecue e anéis de cebola dentro do pão), o Onions Tower (uma torre de cebolas empanadas, acompanhada do molho St. Louis) e o Hawaiian Burger (hambúrguer de maminha, alface roxa, maionese e uma generosa fatia de abacaxi marinado no molho barbecue). A casa oferece dois megasanduíches: o Big Well's (320g de hambúrguer de picanha coberto com dupla camada de cheddar, quatro fatias de bacon, cebola roxa, alface, tomate e a exclusiva maionese Well's) e o Triple Burger (uma combinação de três hambúrgueres clássicos, cada um deles de 100g, com cheddar, cebola roxa, alface, tomate e maionese).

Santana Parque Shopping (Av. Conselheiro Moreira de Barros, 2780), Piso Cantareira Tel.: (11) 2238 3223.