quarta-feira, 29 de junho de 2011

OUSTAU BISTROT - PITNGUI / RN

Para início de conversa a distância é completamente esquecida no momento que sentamos a mesa do Ostau Bistrot em Pitangui / RN. Ambiente super acolhedor, intimista e com poucos lugares, o que já adianta que este tem um atendimento exclusivo e diferenciado e portanto é bom que se faça reserva com antecedência. A chef Mila, muito simpática veio nos receber a mesa, sugeriu pratos e os trouxe até nós, sempre os descrevendo de forma muito especial. Ela é de origem Portuguesa e tem  vasta experiência em alta gastronomia. Sua cozinha tende para a espanhola e francesa com toques típicos do tempero brasileiro. A carta de vinhos tem boas opções e ainda podemos levar o que melhor nos agrade.
A proposta é simples porém faz jus a sua comida bem elaborada. Luz de velas, decoração com toques regionais, mesa bem posta e com taças e talheres adequados, além de  música  suave e de ótima seleção. O menu tem várias opções de carnes e frutos do mar, dependendo da época, pois alguns ingrediente são sazonais e como todo bom chef, principalmente de origem europeia, a regra é clara: ingredientes sempre muito frescos e de qualidade.
Para iniciar a noite uma cesta de pães frescos, de variados tipos que  acompanhados de um excelente azeite EA e um bom tinto já valeria a pena. 

Cesta de Pães artezanais do Oustau

O prato do vizinho estava tão bonito que não resisti e tirei uma foto, era  um Arroz a Valenciana co frutos do mar, tipo uma paella só que mais delicada. Não provei mas só pela animação e cara dos que pediram estava aprovadíssimo.

Arroz a Valenciana

Todos os pedidos foram ótimos, com especial atenção para a lagosta grelhada que estava fresquinha e o meu prato que era um arroz de polvo feito com  pedaços generosos de polvo muito fresco em um arroz caldoso. O detalhe que fez toda a diferença é que o arroz utilizado foi o "Basmat", um tipo de arroz indiano super delicado e de grão longo.

Caldoso de polvo com arroz Basmat

O arroz Basmati é um grão todo especial. É proveniente da Índia, mais precisamente dos pés do Himalaia. Seus grãos são pequenos mas bem longos e tem um aroma todo especial -  bastante adocicado e agradável. Alguns livros se referem à um aroma de nozes. Tem como característica principal reter a umidade sem que fiquem grudados.  A tradução literal de seu nome significa "rainhas das fragrâncias" - realmente um nome que condiz com o ingrediente.

Para o indiano o Basmati é um arroz muito especial. Quando é servido em uma refeição, a sua importância é tão grande, que ele ocupa a maior parte da refeição - é ele que "carrega" os outros ingredientes (guarnições). Na Índia, cada um dos pratos preparados com o Basmati leva um nome diferente, e segundo Charmaine Solomon, são eles:

Namkin Chawal - similar ao nosso arroz branco, sem qualquer outra adição;
Kitchri - arroz com lentilhas;
Sabzi Pilau - arroz com vegetais;
Mattar Pilau - arroz com ervilhas;
Parsi Pilau - arroz com especiarias, pistaches e amêndoas;
Kesar Pilau - arroz com especiarias, limão (e um sabor levemente adocicado);
Jinga Pilau - arroz com camarões e especiarias;
Yakhni Pilau - arroz com especiarias, amêndoas, ervilhas, ovos (esse arroz é preparado em caldo de galinha ou carne, e não em água);
Moglai Biriani - prato mais elaborado, que leva cordeiro ou frango. É um prato sofisticado na culinária Indiana e Paquistanesa.
Keema Mattar Pilau - arroz com carne picada e ervilhas;
Korma Pilau - arroz com cordeiro no iogurte (semelhante ao nosso arroz de forno).


Para encerrar a noia com perfeição, uma mouse de chocolate belga Callebaut, um contreau e um café. O Oustau Bistrot é uma ótima opção para sair da rotina dos já conhecidos da cidade e aproveitar uma cozinha totalmente diferenciada e acolhedora.

OUSTAU BISTROT
Avenida Pitangui 150 - PitanguiExtremozNatal, Rio Grande Do Norte 5957597
t: 3226-3346

terça-feira, 28 de junho de 2011

MADRID FUSION 2011

Madrid Fusion, é um congresso internacional de Gastronomia que acontece anualmente na capital espanhola, Madrid, desde 2003. É a cúpula internacional da gastronomia de alto nível e o mais importante evento no meio . Graças a ele, Madrid torna-se, durante vários dias, a capital gastronômica do mundo.

Também é um fórum de debate e reflexão sobre a gastronomia e os vários campos ligados a ele (enologia, mixology, indústria alimentar, inovação tecnológica e pesquisa científica),há também demonstrações ao vivo de chefs de cozinha mais relevantes cena internacional, surpreendentes apresentações técnicas mais revolucionárias em provas paralelas, concursos, degustações, tributos, leilões e almoços livres oferecido pelas comunidades autónomas. Tudo isso com a presença da imprensa em todo o mundo.
Este evento envolveu mais de cem chefs de todo o mundo, com enorme prestígio, se reúnem para apresentar as últimas inovações culinárias. É um fórum para compartilhar experiências e discutir idéias que funcionam como um foco de progresso na cultura gastronómica global. Madrid Fusion também dá espaço para algumas das principais preocupações da sociedade moderna, tais como alimentos e sustentabilidade ecológica.
Além disso, o prefeito de Madrid, levando em consideração o número de visitantes que atrai o Madrid Fusion e paixão que tem atraído pela cozinha espanhola, democratizou o evento no ano passado em que foi chamado de "Madrid Fusion chega às ruas", em que conta com a participação de cerca de 100 dos melhores restaurantes da capital espanhola, oferecendo menus a preços razoáveis ​​para o público que pôde saborear uma excelente cozinha por um ótimo preço.
Ferran Adrià em palestra no Madrid Fusion

Quique Dacosta no Madrid Fusion


segunda-feira, 27 de junho de 2011

MENU DEGUSTAÇÃO DOM

Realmente surpreendente o menu confiança degustação do restaurante DOM, na minha opinião faz jus a posição de  sétimo lugar do mundo. A sequência dos pratos iniciando com os mais leves e delicados, os  diferentes processos de elaboração , os ingredientes diferenciados e frescos, a apresentação sempre maravilhosa  e o atendimento perfeito com a explicação minuciosa a cada prato faz com que esta degustação seja realmente uma experiência inesquecível.
A noite foi muito boa! estávamos em cinco, eu e mais quatro amigos apreciadores da boa gastronomia. Optamos pelo menu degustação de 04 pratos mais sobremesa. Escolhido o vinho com o excelente auxilio do sommelier da casa, iniciamos, ainda antes da sequencia do menu degustação, com a entrada de pães, pates e manteiga aviação. O menu começou com camarão branqueado sobre couscous, tabuli e chibé e foi harmonizado com um kir diferente que éra espumante com licor de jabuticaba. Seguindo com a ostra empanada com tapioca marinada em um molho com algumas ovas, este estava divino. Depois a cavalinha com creme de salsão, ervas, brotos e flores, neste prato o forte era o conjunto que se harmonizava de forma indescritível. O creme de Funghi servido em um sifão sobre o molho Roti - escuro de vitela e seus ossos, reduzido lentamente de forma a apurar e acentuar um forte e maravilhoso sabor de carnes foi, na minha opinião, a grande surpresa da noite.
O confit de pato com vinho madeira estava muito bom e a porção perfeita para encerrar os pratos.
Entre os pratos salgados e a sobremesa foi servido o Aligot, famoso purê da casa com queijo Ementhal servido direto da panela de forma inusitada, quase um malabarismo.
A sobremesa foi um show a parte: torta de castanha do Pará com sorvete de Whisky,  uma calda de chocolate amargo e curry, sal maldon, rúcula selvagem e pimenta. O sorvete apesar de Whisky era de sabor delicado, o chocolate com curry uma combinação perfeita e o sal maldon (veja descrição deste ao final), faz toda a diferença e explode na boca. MARAVILHA !!

Sobremesa do Menu Degustação


Menu Degustação que você leva de recordação 
e fotos dos pratos.

Sal Máldon 
A pronúncia, atenção, é com a tônica na primeira sílaba. E capriche, porque o "Mál-don", o sal com cristais em formato de pequenas pirâmides, ou escamas triangulares, e uma delicadeza única, é mesmo o preferido dos chefs. "Ele tem uma textura que dá a sensação de explosão na boca", entusiasma-se José Barattino, do Emiliano, que conheceu o sal em 2003, durante os meses em que trabalhou no El Bulli, de Ferran Adrià. "Eles usavam o Maldon para finalizar praticamente todos os pratos."
A origem deste sal com status de iguaria está nas salinas de Essex, no sul da Inglaterra. É uma flor de sal puríssima, cuja produção depende de fatores climáticos apropriados. Ele é colhido nas águas do Atlântico, quando as ondas do mar banham as rochas e formam poças d?água que evaporam com o sol, deixando o sal sobre as pedras. Sua extração é documentada desde 1086, quando havia cerca de 45 produtores. Hoje, existe uma espécie de cooperativa encarregada de centralizar e distribuir todo o sal feito lá, chamada The Maldon Crystal Salt.
Na cozinha, a variedade é usada tanto na finalização de produtos nobres, como foie gras, quanto em carnes e peixes mais simples. Mas deve ser aplicado na última hora, pois seu floco se derrete facilmente. É preciso cuidado com a dose: o Maldon tem o poder de salgar mais que outros tipos de sal.
D.O.M
Rua Barão de Capanema 549 Jardins – São Paulo/SP – Telefone: (11) 3088-0761
Site: http://www.domrestaurante.com.br/

ALTA GASTRONOMIA NA REDE SOCIAL

Esqueça a pequena lousa verde com o cardápio do dia escrito em giz branco na porta do restaurante. Agora, a melhor maneira de descobrir o menu do endereço que você quer visitar é pelo Twitter. O microblog abriga perfis de chefs consagrados e de restaurantes da cidade que atualizam a todo momento suas novidades.

Raphael Durand Despirite (esq.), chef do restaurante Marcel, e Thomas Troisgros (dir.)
 chef do 66 Bistrô (no Rio), aderiram ao Twitter

A rede social atrai mais chefs jovens, como o responsável pelas panelas do francês Marcel, Raphael Durand Despirite, de 26 anos. Em seu perfil (@rdespirite), ele alterna comentários sobre o Corinthians (seu time de coração) e sobre o seu restaurante.
Em outro perfil (@cozinhabossa), atualizado pelos funcionários do Marcel, as notícias são sobre o projeto Cozinha Bossa Nova, em que Raphael Despirite convida chefs da nova geração de outras casas do Brasil para preparar um cardápio a quatro mãos. Já participaram do evento Rodrigo Oliveira (@RodrigoMocoto), do Mocotó; Joca Pontes (@jocapontes), do Ponte Nova, em Recife; e Thomas Troisgros (@ttroisgros), do 66 Bistrô e do Olympe, no Rio de Janeiro.
Chefs de São Paulo que estão no Twitter:
- Andrea Kauffman, da AK Delicatessen (@ankauf)
- Benny Novak, de Ici Bistrô, Tappo Trattoria e 210 Diner (@BennyNovak)
- Carlos Bertolazzi, do Zena Caffè e do Bufê C.U.C.I.N.A (@CaBertolazzi)
- Fabio Barbosa, do La Mar (@barbosafabiop)
- Larissa Aguiar, do Domitila (@larissadomitila)
- Raphael Despirite, do Marcel (@rdespirite)
- Rodrigo Oliveira, do Mocotó (@RodrigoMocoto)
Restaurantes e bares da cidade que estão no Twitter:
- Amici (@AmiciRestaurant)
- Bar Astor (@astor_bar)
- Babbili (@Babbili_Pizza)
- Bleecker Shows (@BleeckerShows)
- BottaGallo (@BottaGallo)
- Chez Nohad (@cheznohad)
- Coffee Lab (@Coffee_Lab_Br)
- Enoteca Fasano (@enotecafasano)
- The Fifties (@THEFIFTIESTB)
- Galeto's (@redegaletos)
- Izakaya Issa (@izakaya_issa)
- Johnny Pepper (@johnniepepper)
- Kanji Sushi (@kanjisushi)
- Killa (@KILLANovoandino)
- La Mar (@LaMarSP)
- La Vie En Douce (@LaVieEnDouce)
- Lanchonete da Cidade (@_lanchonete)
- Le French Bazar (@lefrenchbazar)
- Le Vin (@levin_bistro)
- Melograno (@melogranof)
- Nou (@nourestaurante)
- Pandoro (@PandoroOficial)
- Paris 6 (@paris_6)
- PAO (@padariaorganica)
- PJ Clarke's (@pjclarkesbrasil)
- Roux Bistrô (@RouxBistro)
- Sal Gastronomia (@salgastronomia)
- Serafina (@SerafinaSP)
- Wall Street Bar (@Wall_Street_Bar)
- Valentina (@RestValentina)
Chefs de outras cidades que estão no Twitter:
- Claude Troisgros, de Olympe, do 66 Bistrô e do CT Brasserie, no Rio de Janeiro (@C_Troisgros)
- Joca Pontes, do Ponte Nova, em Recife (@jocapontes )
- Thomas Troigros, de 66 Bistrô e do Olympe, no Rio de Janeiro (@ttroisgros)
- Roberta Sudbrack, do Roberta Sudbrack, no Rio de Janeiro (@RobertaSudbrack)
Chefs de fora do país que estão no Twitter:
- Gastón Acurio (@gaston_acurio)
- Gordon Ramsay (@GordonRamsay01)
- Jamie Oliver (@jamie_oliver)

Fonte: VejaSP online 

GNOCCHI DELLA FORTUNA


Dia 29 está chegando...

Muitos acreditam na simpatia do nhoque da fortuna, que, a cada mês, tem mais simpatizantes.
Conta a história que São Pantaleão, num dia 29 de dezembro, vestido de andarilho, perambulava por um vilarejo, em algum lugar da Itália. Com fome, bateu à porta de uma casa e pediu comida. Foi recebido por um casal que, mesmo com certa desconfiança, o convidou para sentar-se à mesa com eles. Como eram pobres e os tempos eram difíceis, não tinham muito o que comer. O único alimento eram nhoques, que dividiram com o Santo: sete nhoques para cada um. São Pantaleão comeu, agradeceu a acolhida e se foi. Para a grande surpresa, ao retirar a mesa, o casal encontrou em baixo dos pratos moedas de ouro.


A simpatia é simples: coloca-se uma nota de qualquer valor sob o prato com nhoque. Pode ser dólar, real ou qualquer moeda estrangeira. Em seguida fique de pé e concentre-se para iniciar o ritual. No prato, separe sete nhoques e coma um a um. Para cada nhoque, faça um pedido diferente. Depois, sente-se e saboreie o restante do prato, de preferência com um bom vinho italiano. O dinheiro colocado sob o prato deve ficar guardado até o próximo dia 29, para garantir a fartura. Outros dizem que deve ser dado a alguém que necessite ou usado quando for feita nova simpatia.



A Lele Saddi, do blog da Lele Saddi, é uma apaixonada por nhoque. Vaja o que ela postou em seu blog:

"Sou uma pessoa meio apaixonada por nhoques. Vivo experimentando nos restaurantes e um dos melhores que descobri recentemente foi do Lorena 1989. No cardápio a descrição é a seguinte: Nhoque rústico recheado de mussarela, creme de parmesão e farofa de pão. No sabor a descrição é de outro mundo! Quem passar por lá não deixe de experimentar. Só cuidado que vicia!"

Nhoque do Lorena 1989


SANDUICHERIA FASANO - GERO PANINI

O restaurater Rogério Fasano vai ter um novo endereço onde será instalada uma sanduicheria. A casa vai se chamar Gero Panini e deve abrir as portas em outubro na Rua Oscar Freire. Essa é a primeira de muitas lanchonetes do grupo Fasano que devem aportar em algumas capitais já em 2012, incluindo Rio de Janeiro e Belo Horizonte

sexta-feira, 24 de junho de 2011

PETRUS 1994

Eita sonho de consumo de todo Sibarita! ainda mais 1994. Estávamos no DOM em SP desfrutando o menu degustação: tinha publicitário, médico, empresários e o sibarita. Quem entrou no racha desta joia? estavam comemorando o que? Como este rei dos vinhos foi parar na mesa destes comensais ?




No Planalto do Pomerol, 40 metros de altitude, no sudoeste da França, existe uma terra argilosa, rica em ferro e abençoada pelo deus Baco. São 11,4 hectares às margens do rio Dordone onde estão plantados 62.700 videiras — 95% de uvas do tipo merlot e 5% de cabernet franc. As trepadeiras lenhosas da família das vitáceas (Vitis vinifera) tem, em média, 35 anos de idade; são a matéria prima — e divina — para a produzir selecionadas 30.000 garrafas anuais de Pétrus. Segundo as planilhas dos economistas da Escola nacional de engenheiros de trabalhos agrícolas de Bordeaux, calcula-se que o custo para esse tipo de vinhedo é da ordem de 12.700 euros por hectare. Considere que a elaboração do Pétrus é das mais meticulosas. Não é nenhum exagero imaginar o custo de 15.000 euros por hectare. Ou seja, 5,70 euros a garrafa do vinho mais famoso no mundo.
A garrafa do Pétrus, safra 2005, é vendida atualmente a particulares (deduzido o imposto de 19,6%, equivalente ao ICM, no Brasil) por 450 euros. Nos melhores adegueiros e lojas de vinho, a garrafa do tesouro da família Moueix chega às prateleiras com a etiqueta estampando 4.500 euros. Em 2002, os proprietários do Pétrus mandaram construir um salão de festas e um depósito. O projeto milionário foi erguido a partir das pranchetas do escritório de arquitetura Herzog & De Meuron, criadores do Ninho do Pássaro, o estádio olímpico de Pequim. O preço deve ser adicionado na garrafa do Pétrus. O preço da colheita e vinificação representam um suplemento em torno de 4 euros por garrafa. As garrafas são produzidas em pequena quantidade e os rótulos, impressos como notas de dinheiro para dificultar a falsificação. Estima-se que as duas despesas representam entre 8 e 10 euros. Portanto, o custo de produção fica entre 17,70 e 19,70 euros.
A empresa J.P. Moueix emprega 120 pessoas para produzir o Pétrus, um contingente mais numeroso do que a média na região de Bordeaux. Há que adicionar no preço da garrafa, as despesas administrativas, contáveis e de comercialização, ainda que no último ítem, existe uma economia de 20 a 30% porque os Moueix são os próprios negociantes dos vinhos que produzem. A publicidade do Pétrus é quase inexistente; a raridade do vinho é sua melhor carta de visita. “O custo final da garrafa do Pétrus 2005 fora impostos e sem amortecer o preço do salão de festas, fica em torno de 30 euros”,

MOQUECA CAPIXABA

As vezes ficamos restritos aos mesmos restaurantes de sempre e nos esquecemos que Natal oferece ótimas opções de comidas típicas de outra regiões. A Moqueca Capixaba, localizada em Areia Preta, é um exemplo de restaurante que quando vamos ficamos certos em voltar.
A Moqueca Capixaba que tem sua origem no estado do Espirito Santo, conhecido por suas famosas panelas de barro, se diferencia da moqueca baiana por não conter azeite de dendê nem leite de coco e por isso se torna bem mais leve e saudável. Localizada de frente para o mar de Areia Preta, conta com ambiente simples porém legal e bom serviço, as opções de vinhos são poucas com algumas boas, principalmente  brancos como o chileno Indomita Chardonnay que tomamos e acompanha muito bem as moquecas mais leves.
As várias opções e moquecas que são servidas em panelas de barro, que chegam a mesa fumaçando, são acompanhadas de arroz branco e um maravilhoso pirão. Somente o pirão como o arroz já seria um prato altamente satisfatório para um sibarita, e ainda tem uma pimentinha da pesada.

 Moqueca de camarão e peixe em cubos

Moqueca de lulas e peixe, com pirão e pimenta

A Moqueca Capixaba é uma ótima opção, principalmente nestes dias de chuva. Todos os pratos são elaborados com muito carinho pela proprietária e chef Vera Lúcia que está no comando a muitos anos no mesmo local. Uma boa dica é antes de ir deixar uma rede armada pois com certeza você vai precisar quando voltar.

MOQUECA CAPIXABA
Endereço: Avenida Governador Sílvio Pedroza, 266
Bairro: Areia Preta
CEP: 59014100
Telefone: 3202-9673


terça-feira, 21 de junho de 2011

HORTAS URBANAS

Interessante e super práticas as hortas em sacos especiais ou até mesmo em pequenos jarros possibilitam a utilização de ingredientes sempre frescos como manjericão, tomilho, alecrim, pimentas e até  tomates em suas receitas, sonho de todo sibarita. Em SP já existe profissionais especializados em implantar e dar manutenção em hortas feitas sob medida para sua casa ou mesmo apartamentos, desde que disponha de uma varanda ou ambiente ensolarado.
Em visita a Casa Cor SP 2011 vi exemplos de Hortas em sacos especiais cujo material  e estrutura possibilitam esse cultivo em residencias com um fácil deslocamento e drenagem. 

Horta na Casa Cor SP  2011

Além de proporcionar temperos saudáveis sem o uso de agrotóxicos e ingredientes frescos que valorizam seus pratos as hortas são muito bonitas valorizanndo muito o paisagismo de sua casa.

Casa Cor SP 2011

Em meu apto temos o costume de plantar sempre manjericão pois, além de utilizar em pratos e para fazer um bom pesto, perfuma e embeleza nossa varanda.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

O "D.O.M" DA ARTE

Sibarita embarca hoje para Sampa e no roteiro mais uma vez o D.O.M sempre superando todas as expectativas. Agora considerado o sétimo melhor restaurante do mundo. Seu site está primoroso, vale ver o vídeo inicial e navegar pelo seu menu de dar água na boca.

Alex Atala no comando de sua cozinha


D.O.M Restaurante
Rua Barão de Capanema 549 Jardins – São Paulo/SP – Telefone: (11) 3088-0761
Site: http://www.domrestaurante.com.br/


GALINHA DO INÁCIO - SERRA DE SÃO BENTO

Confesso que não morro de amores por uma galinha não, mas essa da serra é maravilhosa. Não sei se pelo clima, pela  vista espetacular do local, pelo carinho do preparo e a atenção especial dos proprietários que nos deixou muito a vontade inclusive levando nosso vinho e taças, ou melhor, acho que foi pelo conjunto de todas estas coisas.

vista do terraço da Galinha da Serra

A comida estava impecável! simples porém muito honesta e  Feito com esmero. Uma farta porção de galinha acompanhada de um pirão delicioso, feijão verde, arroz de galinha e tudo mais que se tem direito. Para acompanhar um  tinto Catena.

Galinha Caipira com arroz de galinha 

Para completar uma sobremesa dos Deuses: Fatias de queijos de coalho com uma casquinha crocante e mel de engenho. Aprovadíssimo! 

Queijo com mel da serra

Resumindo estava tudo perfeito. E como não bastasse, para completar, depois do almoço o proprietário nos forneçe um binóculo para, da varanda, enxergarmos melhor Santa Rita de Cássia em Santa Cruz.


A Galinha de Cida e Inácio é uma das boas atrações do circuito da Serra de São Bento. A dica é se hospedar na pousada Villas da Serra.  Sua estrutura, organização, atendimento, e principalmente chalés super confortáveis e com clima  muito intimista encravados em uma grande rocha. Além de clube com piscina, quadras de tênis e futebol, lago com pier, haras e o melhor: um forró na "Pedra do Sapo" com estrutura e lounge de deixar muitas casas noturnas no chinelo. Falarei melhor em outra postagem, mas só de amostra segue foto do pier.

Pier do lago da Pousada
Villas da Serra





terça-feira, 14 de junho de 2011

SINFONIA DE FRUTOS DO MAR

Geralmente almoçamos no sábado na casa da sogra e até então comidinha muito boa. Mas tenho notado outra, entre as muitas vantagens de ter um blog de gastronomia, a vontade de sempre querer agradar e não fazer feio diante do tão afamado crítico gastronômico.  Nesta tentativa, muito bem sucedida e bem vinda de elevar o nível dos almoços dos sábados, fato que todos devem agradecer ao amigo sibarita, é que surge no último almoço que participei uma sinfonia de frutos do mar em panela de barro com lagostas, camarão e mexilhões que estava muito boa, tudo em um excelente caldo de tempero secreto que deve ter sido elaborado pelas Chefs Nita e Lourdes. Muito me lembrou de um caldo que o meu pai fazia, alias fazia não, comprava os ingredientes e regia a elaboração e que ficou conhecido como "Sinfonia" servido todos os finais de semana na praia durante o veraneio e que agradava a todos.

Sinfonia de frutos do mar

Brincadeiras a parte a comida aos sábados sempre foi boa, mas como dizem que toda brincadeira tem um fundo de verdade, vamos esperar pelos próximos, na esperança de sempre melhorar.

Dica de harmonização: este prato vai muito bem com um  bom branco encorpado, de preferência com passagem pela madeira, ou um tinto mais frutado sem muito tanino. Fica a dica para a próxima!